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Altruísmo

Papai Noel e o milagre de Natal

Papai Noel não havia ainda terminado a distribuição de presentes pedidos pelas crianças quando ele se deparou com uma cidade de edifícios com telas nas varandas e janelas. Como entrar? Antigamente era só escorregar pelo buraco da chaminé. Então pediu ajuda aos céus! Mas todos do reino encantado do Natal, a Sininho, aos meninos da terra do nunca, a Merlin, todos estavam ocupados

– Fique pequenino e entre pelo buraco da tela, ouviu de um duende, ajudante da oficina de brinquedos. Ele construía casinhas de madeira, carrinhos de corrida, trens, bonecas que choravam e diziam mamã e bailarinas que dançavam, bolas coloridas. Queria ver as crianças brincando com esses brinquedos lá do seu reino mágico.

– Papai Noel, insistiu o duende, fique pequenininho e entre pelos quadrados da tela.

E assim fez Papai Noel. Ele não queria ver as crianças sem seus brinquedos. Quando ele estava pequenininho e tinha distribuído metade, aparece na varanda a bruxa má e joga seu feitiço sobre Papai Noel. Ficando pequenino para sempre ele não podia mais fabricar brinquedos, lanchinhas, navios, bichinhos, ursinhos de pelúcia, etc. Papai Noel ficou muito triste. Foi aí que entrou em ação a equipe salvadora. Vieram em seu socorro todos os tipos de mágicos: duendes, gnomos, fadas. Eles devolveram Papai Noel ao seu tamanho normal, as crianças receberam os presentes, agradeceram a Papai Noel e brincam até hoje com suas bonecas, jogos, casinhas, patinetes, bicicletas e bolas, felizes como sempre.   

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Perseverança

A pequena Lola e o gênio

Era natal. A cidade estava iluminada. Porém na casa de Lola não havia presentes nem ceia. O pai estava desempregado, a mãe, doente. Mas como bons cristãos, a família homenageou o menino Deus com uma prece de gratidão e pedido de dias melhores.

Lolita, os pais a chamavam assim, era uma criança feliz, antes da doença  de sua mãe.

Um dia, ela estava colhendo ervas, cidreira, malvarisco ou mastruço para o chá de sua mãe quando ouviu um latido pros lados do rio. Era um pequeno cão agarrado a um tufo de capim, prestes a despencar da ribanceira. Mais que depressa a criança o salvou, agarrando-o contra si. Subitamente aparece um gênio: Faça três pedidos. A criança não teve dúvida. Pediu a recuperação de sua mãe, depois um emprego bom para seu pai. Também gostaria de estudar na melhor escola da cidade. E assim foi feito. Logo que chegou em casa viu a mãe alegre e curada e seu pai dizendo, com alegria: telefonaram da melhor empresa da cidade, me oferecendo um emprego. Tinha deixado meu curriculum lá.

E Lolita começou a frequentar sua escola, mas relaxava, chegava atrasada, rabiscava as lições, faltava ao colégio. Encantada com a vida de conforto, se distraía com os jogos de computador, dormia tarde, faltava ao colégio e ia perdendo amigos. Era obrigada a viver sozinha.

Deveria ter pedido amigos ao gênio, pensava, quando de repente surge o gênio: – Lolita, você deverá ganhá-los por si mesma, com seu comportamento. Assim, incentivada pelo gênio, a menina mudou de atitude. Passou a ser atenciosa com os professores, prestava atenção as aulas, deixou de chegar atrasada no colégio, inscreveu-se no grupo de teatro, de música, de artes, colaborou nos eventos e passou a tirar notas boas. Era simpática com os colegas, prestativa e os amigos começaram a se aproximar dela: queriam fazer estudos de grupo. As meninas pediam pra dormir na sua casa, fizeram até uma festa do pijama. Enfim a amizade renasceu.